O DESTINO DAS ABÓBORAS GIGANTES QUE ENFEITARAM RIO VERDE
O DESTINO DAS ABÓBORAS GIGANTES QUE ENFEITARAM RIO VERDE

As abóboras gigantes que celebram o aniversário de Rio Verde têm um destino sustentável após a decoração. Saiba como a Secretaria de Agricultura de Rio Verde gerencia o destino desses frutos.
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Se em agosto Rio Verde se transforma para celebrar seu aniversário, as estrelas da festa são, inegavelmente, as abóboras gigantes. Elas decoram a cidade, cativam os moradores e turistas, e cumprem um papel fundamental em levar o nome da “Rio Verde das Abóboras” para o Brasil e o mundo. Mas, à medida que a festa acaba, surge a pergunta: o que acontece com essas gigantes depois que cumprem seu papel?
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Para desvendar esse mistério, o Rio Verde Rural conversou com a engenheira agrônoma Camila Caixeta, que hoje atua na Secretaria Municipal de Agricultura e foi peça-chave no cultivo dessas abóboras ornamentais. Com anos de experiência no agronegócio e um olhar atento para a horticultura, Camila liderou a equipe que deu vida ao projeto, mostrando que o sucesso vai muito além de uma boa semente.
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O segredo do crescimento
Muitos se perguntam qual o segredo para cultivar abóboras tão grandes. Camila explica que não há mágica, mas sim uma ciência detalhada. “O primeiro segredo é o planejamento”, afirma. “É como fazer um exame de sangue do solo. A gente precisa saber o que ele tem e o que ele precisa.”
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O processo começa com a análise do solo, seguido por uma adubação de base e de manutenção. A abóbora, uma cultura exigente, precisa de manejo constante, com acompanhamento diário para prevenir pragas e doenças. Segundo Camila, a equipe trabalha sempre no modo preventivo, garantindo que a planta não sofra estresse. “A gente sempre afofa a caminha dela para ela não ter estresse. E muito amor, né?” brinca a agrônoma.
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As abóboras são doadas para alimentação de suínos, principalmente. Camila explica que a escolha por sementes híbridas impede que as sementes retiradas dos frutos gerem novas abóboras de tamanhos iguais, pois a variabilidade genética cai, resultando em frutos pequenos ou deformados.
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“Meu telefone é 64 9949-8784. Aí eu dou todas as orientações para que a pessoa possa pegar as abóboras para poder dar o destino”, afirma Camila.
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Rio Verde Rural
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